Empretecendo Oris – Ressignificando Direitos Humanos
- Thaís e Elma
- 28 de jan.
- 3 min de leitura
Introdução:Os direitos humanos, como os conhecemos, foram construídos sob uma ótica eurocêntrica, que marginalizou e desumanizou corpos negros. Para transformar essa realidade, precisamos de uma abordagem que valorize as experiências e a ancestralidade do povo negro. É hora de empretecer os direitos humanos.
Neste texto, vamos explorar o que significa empretecer e como a ancestralidade pode nos ajudar a ressignificar os direitos humanos, criando um espaço onde todas as vidas sejam valorizadas.
O que significa empretecer?
Empretecer vai muito além de reconhecer a presença negra em espaços de poder. É um processo de transformação profunda, que desafia narrativas coloniais e coloca o povo negro no centro das discussões. Empretecer é:
Resgatar as raízes ancestrais para reinterpretar conceitos como justiça, liberdade e igualdade.
Reconhecer a humanidade de corpos negros, que foram historicamente desumanizados.
Criar uma nova visão de mundo, baseada em valores de coletividade, solidariedade e respeito mútuo.
No contexto dos direitos humanos, empretecer significa revisitar suas bases históricas e reconstruí-las a partir das vivências e contribuições de povos marginalizados.
A importância da ancestralidade na ressignificação dos direitos humanos
A ancestralidade é uma fonte de sabedoria e força. Ela nos conecta às lutas e conquistas de nossos antepassados, nos lembrando que nossa existência é marcada pela resistência e pela capacidade de transformação.
Quando olhamos para os direitos humanos sob a ótica da ancestralidade, percebemos que eles precisam ser mais do que um conjunto de normas universais. Eles precisam:
Reconhecer as especificidades das experiências negras: Não podemos falar de igualdade sem considerar as desigualdades históricas e sistêmicas que afetam corpos negros.
Incorporar valores africanos: Filosofias como o Ubuntu, que enfatiza a interconexão entre os seres humanos, oferecem uma visão mais ampla e inclusiva de direitos e responsabilidades.
Valorizar as culturas e histórias negras: A memória e a identidade negra são parte essencial da luta por direitos humanos.
Ao empretecer os direitos humanos, damos voz e valor às experiências que foram historicamente silenciadas.
A educação afrocentrada como ferramenta de transformação
A educação é um dos caminhos mais poderosos para empretecer consciências e transformar realidades. A educação afrocentrada, como proposta pelo Instituto Transforme-se, é uma tecnologia social que:
Coloca o povo negro como protagonista na construção do conhecimento.
Valoriza as histórias e saberes ancestrais.
Desafia as narrativas eurocêntricas que dominam os sistemas educacionais.
Ao aprender sobre nossa história e ancestralidade, ganhamos as ferramentas para questionar as estruturas de poder e lutar por um futuro mais justo. A educação afrocentrada é, portanto, uma forma de ressignificar os direitos humanos e empoderar comunidades negras.
Empretecer é resistir e transformar
Empretecer não é apenas um ato de resistência, mas de transformação. É uma resposta ao racismo estrutural e à exclusão, uma maneira de reimaginar o mundo a partir de uma perspectiva mais justa e inclusiva.
Esse processo começa com a valorização de nossas raízes e continua com ações concretas para mudar as estruturas que sustentam as desigualdades. Empretecer os direitos humanos é um passo essencial para garantir que eles sejam verdadeiramente universais.
Conclusão:Empretecer os direitos humanos é uma tarefa urgente e necessária. Ao ressignificá-los com base na ancestralidade e nas vivências negras, podemos construir um futuro onde todas as vidas sejam reconhecidas e valorizadas.

Essa transformação começa com cada um de nós, ao abraçar nossas raízes, educar nossas mentes e lutar por justiça e igualdade. O PADÊ nos lembra que temos o poder de transformar o mundo, juntos, a partir da força da ancestralidade.
Quer saber mais sobre como a educação afrocentrada pode transformar consciências e
realidades? Continue acompanhando nosso PADÊ. Compartilhe suas reflexões nos comentários e participe dessa jornada de transformação! Ah, se quiser se aprofundar no tema se matricule na GIRA: DIREITOS HUMANOS PARA HUMANOS DIREITOS!
Um cheiro do Seu QUILOMBO!




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