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QUAL O SEU DESTINO?

  • Foto do escritor: Thaís e Elma
    Thaís e Elma
  • 25 de mar.
  • 3 min de leitura


Já faz um tempo que esta pergunta permeia o meu Ori. Acho que seria mais fácil, seguir nosso destino, se tivéssemos o mapa da nossa vida em mãos e nosso papel fosse apenas seguir.

Mas será que seguir seria o suficiente para viver? E viver,  seria o suficiente para seguir? A pergunta se tornou um pouco densa. 

Sugiro uma pausa.


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Em pausa, quase que inebriada por esse mundão de palavras, não sei o que escrever! Pareço-me enferrujada pela minha falta de presença no meu talento. O curioso é que quando permito, a fluidez que se instala, permeia cada movimento, transcende,transforma. Poderia ficar horas a fio embalada no fluxo: Papel, caneta, eu e os meus pensamentos, ensinamentos aprendidos ao longo da minha vida.

Mas não! Fujo a  cada partilha em escrita! E no contrapasso o movimento de escrever teima, aparece como um chamado inegável, do qual, eu insisto em resistir, como se soubesse que a porteira dos caminhos se abriria, tão logo a jornada da escrita me tomasse em  presença.

O nome para isso: Sabotagem, em que o auto encabeça a Palavra: Começo, não termino, paro!

AUTO: SABOTAGEM!

Provavelmente, por este motivo, acho que necessito tanto desse tal mapa, penso: Ele me ajudaria a não parar.

Será?

Pensando calmamente, acredito que não, este meu problema não se encerra no mapa e nem muito menos começa por ele. O caminho deste problema se inicia e termina em mim, por uma série de fatores que encruzilharam o meu caminho e interrompem a minha caminhada como um sopro de desencorajamento.

Me permitir usufruir do meu talento, talvez seja acessar o mapa do meu destino, abrir a porta do meu caminho, é entregar para o mundo, punhado de mim, que contribua com qualidade, para a nossa transformação.

Eu sei, que é provável que você nem saiba qual o seu talento,  que neste corre, você nunca parou para pensar nisso,ou que você até saiba,mas deixou de usar,por acreditar que não tem qualquer serventia, ou porque era apenas um hobby, ou uma perda de tempo.

 Mas pense comigo.

Imagine que o mundo está em uma grande obra de cura e transformação e que todas as pessoas que vieram para viver neste mundo seja um trabalhador, um grande contribuidor para a execução e finalização desta honrosa obra.

Imagine que para a execução coletiva e organizada desta grande missão, cada pessoa envolvida recebeu uma ferramenta e um modo de usá-la muito especial, uma habilidade que apenas aquele grupo de pessoas que receberam aquela ferramenta possui, na qual, cada uma delas irá colocar um pouquinho de si, de suas experiências, lapidará com outras ferramentas que a vida lhe entregou na medida que vivia, o que tornará cada uso da ferramenta, única e grande contribuidora para a missão.

E a pergunta surge logo adiante: Qual o meu talento?

 Você identifica, pelo modo peculiar que você realiza algumas atividades, que para você é meramente um ato comum, você experimenta uma certa leveza no fazer, por vezes, sem nunca ter feito antes e por isso acredita piamente, que todo mundo experimenta dessa mesma leveza.

Te adianto: Não experiementa!

Você identifica com a destreza que seus sentidos são recrutados e estão empenhados para a execução daquela ação e se você faz uso da sua ferramenta é possív



el que um grupo de pessoas lhe comunique o quão você é bom realizando aquilo, mas não se engane um outro grupo de pessoas irão se ofender pelo mesmo motivo.

Você identifica se auto observando, observando o movimento do seu corpo, a natureza de sua escuta,  de sua fala, o uso das suas mãos, dos seus pés, como você cheira, o que te toca, o que te impulsiona. Você identifica experimentando, indo no passado, acolhendo aquela criança que se destacava em algo específico, que dançava, que sorria, que agia, que solucionava, que observava, que cantava, que consertava, que construía, que falava, que criava.

Um imenso mergulho em verbos.

Quando a gente faz esse movimento interno, movimentamos o externo, de tal modo, que a própria vida vai ajustando de modo que os seus pés, estejam fincados no seu destino, as suas mãos, como um passe de mágica  empenham-se em forjar o caminho usando a ferramenta própria para a missão, a sua cabeça passa a ser a grande garantiradora que tudo isso em conjunto te coloque na missão, no destino onde você precisa deixar, para sua continuidade, continuar.


DESPAUSA!

A sua ferramenta de cura e transformação acaba de ser soprada, vai buscar, olha para dentro, olha para si.

E a minha executada! Acho que retomei o meu caminho na arte de comunicar! 

PAUSA!

UM CHEIRO, DO SEUQUILOMBO! A COMUNIDADE QUE PARECE COM VOCÊ!


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